A pesquisa testou 200 produtos, incluindo aminoácidos, proteínas em pó e outros comercializados como "construtores musculares" e "queimadores de gordura", informou a Sport Integrity Australia (SIA).
Os testes, realizados pela Human and Supplements Testing Australia, constataram que 35% dos produtos continham substâncias listadas na lista de proibições da WADA.
"Os atletas precisam entender que o uso de suplementos sempre traz riscos", disse a Dra. Naomi Speers, Diretora Científica da SIA, em um comunicado nesta quarta-feira (9).
"Produtos comercializados para queima de gordura, construção muscular ou pré-treino são particularmente arriscados."
A pesquisa constatou que 57% dos produtos que continham substâncias proibidas pela WADA não as listavam nos rótulos de suas embalagens ou sites.
Cinco dos produtos não possuíam nenhuma identificação exclusiva nos rótulos, o que os tornava incompatíveis com as leis locais de rotulagem de alimentos e medicamentos.
Suplementos esportivos contendo substâncias proibidas desencadearam o maior caso de doping em massa no esporte profissional da Austrália.
Trinta e quatro jogadores de futebol australianos do clube Essendon Bombers, de Melbourne, foram considerados culpados em 2016 por consumir substâncias proibidas durante um programa de suplementação liderado pelo clube, com a maioria dos jogadores recebendo suspensões de dois anos.