Um exame de necropsia apontou asfixia por broncoaspiração como causa da morte, segundo a Polícia Civil.
O caso ocorreu em novembro de 2024. O delegado responsável pela investigação, Giovanni Lovato, disse que a criança teria chegado ao hospital do município com baixa responsividade e sofrido uma parada cardiorrespiratória. A perícia apontou que o uso de amitriptilina teria contribuído para a morte.
Conforme a Polícia Civil, o medicamento é um antidepressivo também usado para dormir, com restrição de uso para crianças menores de 6 anos.
Atualmente, a mulher tem outros cinco filhos vivos. Quatro são menores, com idades entre 9 meses e 17 anos. Eles foram encaminhados ao Conselho Tutelar. A investigação apontou que outros dois filhos dela teriam morrido antes dos quatro anos de idade, em 2017 e 2018.
Sobre esses casos anteriores, o delegado informou que vai conversar com peritos “para saber a viabilidade de encontrar algum resultado que possa comprovar eventual uso de medicamento”.
Além disso, informou que vai “pedir prontuários da época, onde foram atendidas as crianças, e avaliar com os peritos a viabilidade de realizar exumações e outros exames”.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.