Parte de seu crânio, várias costelas e ossos da patas dianteiras, alguns com tecidos moles ainda presos a eles, foram recuperados da remota península russa de Yamal, no norte do Círculo Polar Ártico, na quinta-feira (23). Os cientistas ainda estão procurando outros ossos no local.

Descobertas semelhantes na vasta região da Sibéria acontecem com crescente regularidade, pois as mudanças climáticas têm aquecido o Ártico a um ritmo mais rápido do que no resto do mundo e derrete o solo em áreas há muito tempo bloqueadas.

Assista e leia também:

Como uma floresta submersa de 60 mil anos pode ajudar na fabricação de remédios

Pesquisadores anunciam nova espécie de dinossauro do Ceará

Cientistas divulgaram imagens em dezembro de um filhote de cachorro pré-histórico, com 18 mil anos de idade, encontrado na região do permafrost (solo da região) do Extremo Oriente da Rússia em 2018.

Os restos gigantescos do mamute encontrado agora têm pelo menos 10 mil anos, embora os pesquisadores ainda não saibam exatamente quando habitou a Terra ou quantos anos tinha quando morreu, disse Dmitry Frolov, diretor do Centro Científico para Estudos do Ártico.

Anteriormente, pesquisadores descobriram fósseis de mamutes com até 30 mil anos na Rússia, disse Frolov. Yevgeniya Khozyainova, cientista de um museu local, disse ser incomum encontrar tantos ossos pertencentes a uma única espécie e saber de onde eles vieram.

"É claro que gostaríamos de encontrar as partes restantes, para entender o quão completo é esse achado. Sempre que resta tecido mole, é um material valioso para estudar", disse ela.

Tópicos
Rússia